
Uma idéia sugestiva, para quem não quer abrir mão do "status" que o carro oferece. Talvez, em breve, venha a ser a única maneira de se andar de carro em São Paulo.
Este calçado é peça do Virtual Shoe Museum.
link Follha de São Paulo 7/06/2008
em Barcelona
"Denunciamos que nossas ruas foram seqüestradas pelo carro particular que convulsiona as cidades, transformando-as em lugares hostis e perigosos" explicam os organizadores do protesto.
Eles chamam a atenção da mídia, e clamam por "um modelo de cidade onde as pessoas recuperem seu espaço" por meio de um "meio de transporte urbano saudável, ecológico e divertido".
Aqui tem - Bicicletada em São Paulo
Em São Paulo há um grupo de ciclistas que, vestidos, até mesmo de terno, toda última sexta-feira de cada mês fazem uma "bicicletada", a concentração é a partir das 18h e saída às 20h, na Praça do Ciclista (Canteiro central da av Paulista, altura do 2400). O trajeto é geralmente definido na hora pelos participantes. É gratuita e não há equipamento obrigatório (recomendável capacete e iluminação)
O documentário "TÁ NA RODA" registrou um destes encontros de ciclistas paulistas.
Para mais informações sobre a Bicicletada você pode ver também o blog de um dos participantes: http://apocalipsemotorizado.net/
http://www.bicicletada.org/
"Nunca esteve tão bom"Crônicas do trânsito /
Procissão dos Ambulantes
Basta o trânsito estar parado para surgir a “procissão dos ambulantes”.
Os produtos oferecidos são de uma variedade inacreditável. Na categoria dos produtos de primeira necessidade, nos congestionamentos mais próximos de nossas casas podemos comprar artigos como meia, carregador de celular, flanela, pano de prato, escova de dentes, lixa de unhas, pente, caneta, guarda-chuva (é bom pensar no futuro, pois uma hora ou um dia, você vai ter de sair do carro e pode estar chovendo), lencinhos de papel, água etc.
Na categoria “criança feliz”, podemos comprar um singelo Bob Esponja inflável, um Shrek, relíquias como bonecos teletubies, já fora de linha, papai noel (a partir de outubro) e coelhinhos da páscoa (abril), além de stickers (adesivos com personagens infantis).
Já na categoria de produtos para “românticos e apaixonados”, o motorista pode comprar no trânsito: flores, bombons e bichinhos de pelúcia com mensagens carinhosas.
Para as motoristas vaidosas tem até “Invisible Un bra”, o soutien de silicone que “turbina o visual por fora, sem cirurgias”.
E para o torcedor que já ligou para os amigos avisando que infelizmente vai ter de ouvir a final do campeonato, pelo rádio, dentro do carro, um consolo: do meio do caos, uma bandeira do seu time irá surgir flamejante, tremulando, empunhada por um ambulante que está torcendo para você ser um fanático por futebol.
E se a fome apertar, sempre tem um ambulante oferecendo chocolate, amendoim, salgadinhos, barrinhas de cereais etc.
Mas se a fome for grande, o motorista pode arriscar e pedir uma pizza pelo celular, pode acreditar que ela fica pronta antes do trânsito começar a fluir.
E para beber, refrigerantes, sucos e até mesmo cerveja... “SE BEBER NÃO DIRIJA”! E se não beber, PACIÊNCIA! Pois também não vai dirigir.
A "Síndrome do Transformer"
Achileu Nogueira, diretor do Grupo Teatral Cia dos Ícones, um dos participantes do nosso documentário, nos falou sobre a relação do homem com o carro. Ele explica a transformação (deformação) que a "máquina" está produzindo na cabeça de algumas pessoas, e de como elas perderam a noção de valores.
Fizemos um Making of da gravação deles, nos estúdios do LIS (Laboratório de Imagem e de Som) do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo.