sábado, 14 de junho de 2008

Videocrônicas do Trânsito Paulistano

O "Especialista" é o primeiro vídeo da série "Videocrônicas do Trânsito Paulistano", que vai mostrar figuras e situações flagradas nos diversos pontos de congestionamento da cidade.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Vídeo-Arte

A abertura do documentário, que é um vídeo-arte, está no YOUTUBE, lá você confere a participação especial do grupo vocal BALAIO DE GATO, que fez com maestria a sonoplastia vocal e a trilha, com a música Construção de Chico Buarque de Holanda, além das imagens caóticas do trânsito de São Paulo.

sábado, 7 de junho de 2008



Pedalando in natura

Cliclistas espanhóis protestam nus

link Follha de São Paulo 7/06/2008

em Barcelona

"Denunciamos que nossas ruas foram seqüestradas pelo carro particular que convulsiona as cidades, transformando-as em lugares hostis e perigosos" explicam os organizadores do protesto.
Eles chamam a atenção da mídia, e clamam por "um modelo de cidade onde as pessoas recuperem seu espaço" por meio de um "meio de transporte urbano saudável, ecológico e divertido".

Aqui tem - Bicicletada em São Paulo
Em São Paulo há um grupo de ciclistas que, vestidos, até mesmo de terno, toda última sexta-feira de cada mês fazem uma "bicicletada", a concentração é a partir das 18h e saída às 20h, na Praça do Ciclista (Canteiro central da av Paulista, altura do 2400). O trajeto é geralmente definido na hora pelos participantes. É gratuita e não há equipamento obrigatório (recomendável capacete e iluminação)
O documentário "TÁ NA RODA" registrou um destes encontros de ciclistas paulistas.

Para mais informações sobre a Bicicletada você pode ver também o blog de um dos participantes: http://apocalipsemotorizado.net/








http://www.bicicletada.org/







Crônicas do trânsito /
Procissão dos Ambulantes

"Nunca esteve tão bom"
Cleideson Silveira -
vendedor

Basta o trânsito estar parado para surgir a “procissão dos ambulantes”.
Os produtos oferecidos são de uma variedade inacreditável. Na categoria dos produtos de primeira necessidade, nos congestionamentos mais próximos de nossas casas podemos comprar artigos como meia, carregador de celular, flanela, pano de prato, escova de dentes, lixa de unhas, pente, caneta, guarda-chuva (é bom pensar no futuro, pois uma hora ou um dia, você vai ter de sair do carro e pode estar chovendo), lencinhos de papel, água etc.
Na categoria “criança feliz”, podemos comprar um singelo Bob Esponja inflável, um Shrek, relíquias como bonecos teletubies, já fora de linha, papai noel (a partir de outubro) e coelhinhos da páscoa (abril), além de stickers (adesivos com personagens infantis).
Já na categoria de produtos para “românticos e apaixonados”, o motorista pode comprar no trânsito: flores, bombons e bichinhos de pelúcia com mensagens carinhosas.
Para as motoristas vaidosas tem até “Invisible Un bra”, o soutien de silicone que “turbina o visual por fora, sem cirurgias”.
E para o torcedor que já ligou para os amigos avisando que infelizmente vai ter de ouvir a final do campeonato, pelo rádio, dentro do carro, um consolo: do meio do caos, uma bandeira do seu time irá surgir flamejante, tremulando, empunhada por um ambulante que está torcendo para você ser um fanático por futebol.
E se a fome apertar, sempre tem um ambulante oferecendo chocolate, amendoim, salgadinhos, barrinhas de cereais etc.
Mas se a fome for grande, o motorista pode arriscar e pedir uma pizza pelo celular, pode acreditar que ela fica pronta antes do trânsito começar a fluir.
E para beber, refrigerantes, sucos e até mesmo cerveja... “SE BEBER NÃO DIRIJA”! E se não beber, PACIÊNCIA! Pois também não vai dirigir.


Ana L.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

ORKUT


ORKUT

TÁ NA RODA, tá no ORKUT, entre!

A Síndrome do Transformer

Carro Inteligente?

A "Síndrome do Transformer"

Achileu Nogueira, diretor do Grupo Teatral Cia dos Ícones, um dos participantes do nosso documentário, nos falou sobre a relação do homem com o carro. Ele explica a transformação (deformação) que a "máquina" está produzindo na cabeça de algumas pessoas, e de como elas perderam a noção de valores.

Grupo Vocal Balaio de Gatos



Os sons de trânsito, já tão comuns aos nossos ouvidos, ganharam um tratamento diferenciado neste documentário, graças à participação especial do grupo vocal BALAIO DE GATOS.
O gupo também fez uma releitura da música “Construção” de Chico Buarque de Holanda, que entrou como trilha da abertura do documentário.

O Grupo Vocal Balaio de Gatos é um noneto formado por duas sopranos, três contraltos, dois tenores e dois baixos.

O encontro do grupo surgiu através do Coral Cênico da Unifesp, do qual todos são integrantes. O desejo de cantar arranjos vocais é o mote inicial do grupo, que em seus encontros semanais se dedicam a buscar uma sonoridade semelhante ao canto coral, respeitando a individualidade musical de cada integrante.

Da intimidade que possuem, um som completamente novo e característico do noneto é impresso em cada arranjo que interpretam. Em seu repertório músicas como "A Ponte" de Lenine, "Fome -Come" de Luiz Tatit, "Because" dos Beatles, a folclórica de Santa Catarina "Boi-de-mamão", "Carcará" de João do Vale e José Cândido e, de Chico Buarque, a clássica "Construção". São algumas das músicas interpretadas pelo grupo que dão sentido ao nome "Balaio", tamanha a diversidade apresentada na escolha de seu repertório.

Sem dúvida o que fica é um refinado trabalho musical, em que as influências de cada integrante é o diferencial em um som ora sublime, ora agressivo, ora alegre e, em todos os momentos, emocionante, pois como já disse Nietzsche "sem música a vida seria um erro".

Fizemos um Making of da gravação deles, nos estúdios do LIS (Laboratório de Imagem e de Som) do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo.






TÁ NA RODA

É possível encontrarmos uma solução para o trânsito de São Paulo?
De quem é a responsabilidade pelo caos que a cidade enfrenta com sua média diária de 160 km de congestionamento?
Em fevereiro deste ano a frota paulistana ultrapassou os 6 milhões de veículos (um para cada dois moradores).
Em abril a cidade bateu seu recorde de vendas de automóveis, e em maio o seu recorde de congestionamento, com a marca de 260 km.
O paulistano soma suas horas perdidas diariamente nestes corredores de monóxido de carbono, médicos calculam os riscos para a saúde, economistas contabilizam a improdutividade, ecologistas avaliam a degradação do meio ambiente, psicólogos analisam o estresse gerado e o comportamento agressivo dos motoristas, apenas para lembrar alguns aspectos observados por profissionais que buscam saídas para amenizar tantos problemas gerados pelo trânsito.
A população solta a voz:

“Isso aqui tá o caos, não tem para onde correr.”
“Vai parar, eu vi na televisão, em cinco anos pára tudo.”
“É de enlouquecer, é irritante, perturbador, infernal.”
“Como pode? Eu pago meus impostos e a cidade está assim?”
“Nojento, horrível!”
“Péssimo, muito estressante.”
“Não agüento mais, todo dia estou perdendo cinco horas da minha vida aqui, no meio dessa confusão.”
“Já saio da garagem com o trânsito parado na minha porta. Pra mim, o trânsito já começa na minha garagem, já levei mais de cinco minutos para conseguir sair de casa.”
“ O trânsito tá ótimo, mil maravilhas, para quem fica em casa tá ótimo.”

Está bom só para quem faz do trânsito uma fonte de renda, como vendedores ambulantes que transitam entre os carros.

“O trânsito não anda, o povo tem sede, precisa comer, se distrair.” Willian Nunes, vendedor de água e refrigerantes.

Pedestres, passageiros e motoristas arriscam palpites:

“Melhoraria se tivéssemos um transporte público mais eficaz.”
“Tem que tirar os caminhões e os carros velhos da ruas.”
“Aumentar o rodízio.”
“Parar de vender carros.”
“Bicicleta! Vá dê Bike.”
“Andar a pé, faz bem, sabia?”
“Deixar o carro em casa.”
“Metrô, mais linhas, a cidade precisa.”
“Tirar o aeroporto, e as rodoviárias, distribuir tudo por fora da cidade.”
“Trem, a cidade precisa de trem!”
“Parar de construir, falta planejamento urbano em São Paulo!”
“Mais ruas, mais viadutos, mais passagens subterrâneas.”
“Ciclovias e avenidas mais largas.”
“Tirar os estacionamentos da cidade, e proibir estacionar nas ruas, quero ver quem ia sair de carro!”

"Reduzir os semáforos, isso amarra muito o trânsito."

Ônibus e metrô estão cada vez mais lotados. Nos horários de “pico”, no metrô, podemos assistir a “operações de resgate”, em algumas estações funcionários mais “parrudos” resgatam de dentro dos vagões passageiros que pretendem descer e não estão conseguindo. Nos ônibus, em várias linhas, se o passageiro porventura levantar um dos pés, imediatamente não encontrará mais lugar para colocá-lo novamente onde estava. Fará a viagem apoiado em apenas um pé. Situações bizarras como estas já fazem parte do cotidiano paulistano.


O Documentário "TÁ NA RODA" aborda a indignação do paulistano diante desta situação caótica.

terça-feira, 3 de junho de 2008